A Deficiência Intelectual (DI) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por rebaixamento significativo da inteligência.
Entende-se inteligência, nesse contexto, de acordo com os critérios da American Association on Intellectual and Developmental Disabilities (2017). Tais critérios dizem respeito a:
Dentre as causas para a DI, encontram-se:
Os sinais da DI comumente são limitações em áreas como: comunicação, autocuidados, vida doméstica e social, habilidades acadêmicas e de lazer. Há 4 níveis de severidade: leve, moderada, grave e profunda, baseados nos três domínios do comportamento adaptativo: habilidades conceituais, sociais e práticas.
O diagnóstico da DI exige exame físico geral, exame neurológico e pesquisa de anomalias congênitas.
No DSM-5 o diagnóstico é baseado no nível das funções adaptativas nos domínios social, conceitual e habilidades práticas e deve ser complementado por testes neuropsicológicos para avaliação da inteligência e do comportamento adaptativo.
A intervenção ABA é aplicada no campo da DI com intuito de reduzir barreiras de aprendizagem e ensinar repertórios comportamentais inexistentes ou que precisam ser fortalecidos.
Além disso, a intervenção ABA auxilia no planejamento e implementação de adaptações ambientais (casa, escola, ambientes do dia a dia) para que o indivíduo com DI possa ter um desempenho mais adaptativo e o mais independente possível, melhorando assim, sua qualidade de vida.
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